sexta-feira, 22 de julho de 2011

Poros

Espera. . .
Silêncio!
Na Terra do Nunca,
Nunca acontece n-a-d-a!
Terror
Escuridão
Um vazio
do tamanho do imensurável
Negror
Embranquecido
pelas páginas da vida
que não contam nada.
E a gente continua. . .
. . . esperando.
V-i-v-e-n-d-o
Na garganta,
uma fala que não sai.
No olhar,
uma distância avassaladora.
No sorriso,
uma máscara para a dor. . .
No escutar,
um sussurro. . .
que ecoa...
ecoa. . .
ressoa. . .
e vira suor!

Julho/ 2003

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